Vou a Chapecó desde 1977 e testemunhei a conquista daquele título diante do Avaí. Acompanhei a evolução da cidade e do seu futebol. Fiz amizades, circulei, ajudei a instalar a TV Cultura, hoje RBS TV, mas nunca vi o município tão agitado como no momento. O motivo? A Chapecoense e sua campanha arrasadora na Série B do Campeonato Brasileiro.
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Liguei para Sandro Pallaoro e estabelecemos este bate papo:
DC – Quanto custa este valioso time?
Sandro – Nossa folha é exatamente R$ 530 mil por mês, incluindo a comissão técnica.
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DC – Qual era o primeiro objetivo do time no campeonato?
Sandro – Trabalhamos com a possibilidade de 28 a 30 pontos no primeiro turno, para arrancar no returno. Jamais esperávamos 40 pontos.
DC – Deve-se a quê esta campanha?
Sandro – A um grupo unido, a dirigentes dedicados e competentes, ao técnico, a torcida e sobretudo ao elenco.
DC – A possibilidade de perder alguém até 30 de setembro preocupa?
Sandro – Preocupar claro, mas o mercado está mais calmo. Fabinho Alves e Bruno Rangel foram os mais solicitados. Nada feito.
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DC – E o técnico Gilmar Dal Pozzo?
Sandro – Ele foi inteligente. Sabe que será mais valorizado no fim do ano. Tem pretensões na carreira e sabe que para tudo tem a hora certa. É o nosso grande comandante.
DC – E a cidade?
Sandro – Impressionante. Ando pela rua e a todo instante sou parado para cumprimentos. Pessoas que estavam afastadas do futebol voltaram para agradecer o que estamos fazendo.
DC – Acesso garantido?
Sandro – Nada disso. Tudo no momento certo. Precisamos remar um pouco mais. Não podemos sair do foco. Ainda falta. Agora, não esperava estar vivendo este momento. A cidade mudou, o futebol tem essa magia.
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