O jogo pode ter sido na Capital, mas o presidente da Chapecoense não poupou críticas ao julgamento do clássico entre Figueirense e Avaí, pela 6ª rodada do Campeonato Catarinense. Sandro Pallaoro se mostrou indignado pelo efeito suspensivo das penas dos jogadores do Leão da Ilha, conseguido na última quinta-feira.
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– Indignação. Mais um episódio triste que acontece no Campeonato Estadual, onde a justiça pune e o efeito suspensivo absolve. A gente lamenta ver essas coisas no futebol. Temos que nos manifestar, tem que mudar muita coisa no futebol. É inadmissível ver essas coisas acontecendo – disparou o presidente.
Para Pallaoro, a Justiça Desportiva não tem critérios claros para efeitos suspensivos. Ele cita o caso do ex-zagueiro do Verdão, Souza, que foi indicado por um lance em Héber, na época jogador do Figueirense, e foi suspenso por 30 dias. Na ocasião, a Chapecoense tentou um efeito suspensivo, mas foi negada.
– Teve o julgamento dos atletas, punidos com seis, oito jogos e nos pegou de surpresa um efeito suspensivo já, para as primeiras duas rodadas dos jogadores do Avaí. No passado, o Souza, que não foi colocado nem em súmula contra um atacante do Figueirense, foi punido por 30 dias. Tentamos o efeito suspensivo e não conseguimos. Agora uma agressão, soco e tudo, aí conseguem – reclama o presidente.
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O efeito suspensivo é também muito prejudicial à Chapecoense. Isso porque o time do Oeste é o primeiro adversário do Avaí no hexagonal e terá de enfrentar Eduardo Costa e Marquinhos, beneficiados pela liminar.
Avaí e Chapecoense se enfrentam nesta quinta-feira, às 19h30min. O jogo válido pela primeira rodada do hexagonal ocorre no estádio da Ressacada.