O Brasil Tennis Cup chega à terceira edição com nova data e com uma maior estrutura. A competição que acontece nas quadras roxas da Federação Catarinense de Tênis (FCF), em Florianópolis, será neste ano entre os dias 25 de julho a 1 de agosto. Essa mudança permite a organização do evento atrair atletas com melhor ranking do WTA. Mas o mais importante é que ele dá mais experiência as jogadoras brasileiras. Presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), o catarinense Jorge Lacerda projeta que em 2016 será possível atrair atletas ainda melhores por causa da Olimpíada do Rio de Janeiro.
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– Em 2016 o Brasil Tennis Cup será o último evento oficial do WTA antes da Olimpíada. Podemos servir de adaptação para quem virá jogar no Rio, por exemplo – analisa Lacerda.
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Outros dois grandes eventos de tênis acontecem no Brasil. Em fevereiro o país recebe o Brasil Open e logo em seguida o Rio Open. O primeiro, em São Paulo, é o mais tradicional e exclusivo para homens. O segundo, no Rio de Janeiro, tem jogos masculinos e femininos e maior repercussão. Mesmo assim, o evento catarinense não fica para trás e a intenção é não dar um passo maior que a perna e manter o investimento.
– A direção entendeu o tamanho do evento e a forma de fazer. Chegamos nesse ano com o evento consolidado em termos de patrocinadores e organização. E a mudança de data é muito boa, mesmo antes de começa o torneio deste ano já queremos pedir a WTA para permanecer com a data depois de 2016 – acrescenta o presidente da CBT.
Nova safra de meninas aumenta a expectativa
Teliana Pereira é a tenista número 1 do Brasil e 77 do mundo. Ela é a principal atleta do país, mas a nova geração de meninas enche a CBT de expectativas.
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– A Bia (Haddad Maia) mostrou no Rio Open um amadurecimento. No ano passado ela ficou quase todo o ano machucada. Em cinco meses recuperou 200 posições.
Outras meninas vêm crescendo como Paula Gonçalves e Gabriela Cé o que pode aumentar a participação de tenistas brasileiras nas competições no país.
– Com dois eventos do WTA e ATP ficamos com um calendário forte. Isso dá suporte as atletas. No primeiro ano de Brasil Tennis Cup, mesmo com convites, era difícil, porque elas eram muito novas. A qualidade delas aumentou bastante e teremos em pouco tempo meninas chegando com ranking para entrar no quali – finalizou o dirigente.
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