Com o peso da medalha de prata indesejada no peito, foi discreta a chegada da Seleção Brasileira a Estocolmo, capital da Suécia, nesta tarde

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Na bagagem, a frustração pela derrota e a incerteza sobre o futuro do comando do time de 2014. O time que perdeu o jogo contra o México na decisão do torneio olímpico enfrentará a dona de casa no Estádio Rassunda, palco da final do Campeonato Mundial de 1958 – primeira Copa vencida pelo Brasil.

O futuro de Mano Menezes é o assunto predominante. O imprevisível presidente da CBF, José Maria Marin, desembarcou antes da delegação, concedeu entrevistas garantindo a manutenção do trabalho:

– Só perdemos a final, os jogos anteriores nós vencemos até partidas que estávamos em desvantagem. Mano e o diretor Andrés Sanchez têm nossa confiança.

Antes do torneio Olímpico, Marín afirmara que tudo dependeria dos resultados. O retorno ao Brasil definirá se a Seleção seguirá o caminho até aqui trilhado por Mano Menezes ou se buscará outro rumo.

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Abatida com a derrota para o México, os jogadores procuraram se esquivar dos jornalistas. Leandro Damião preferiu colocar os fones vermelhos, tão logo viu câmeras e microfones, os gritos não foram suficientes para demovê-lo da ideia de não falar. Oscar chegou a diminuir o passo, mas reclamou do cansaço. Neymar foi até o bagageiro buscar sua mala e evitou a imprensa. Apenas o capitão Thiago Silva e o volante Rômulo encararam com naturalidade os questionamentos.

– O baque foi forte, mas com muito trabalho vamos superar esse momento difícil – disse o zagueiro, acrescentando ter dormido apenas no voo.

Rômulo adotou a mesma linha, afirmando que o grupo precisa tirar lições e já pensar no jogo de quarta-feira contra a Suécia.