O presidente da Câmara de Joinville, João Carlos Gonçalves (PMDB), disse no início da tarde desta terça-feira que não permitirá “baderna” no plenário durante a discussão do projeto de reajuste proposto pela Prefeitura.
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-Estão ameaçando os vereadores. Querem trazer buzinas, ovos, panelas. E isso não vamos deixar-, disse o vereador, que determinou à direção administrativa do Legislativo que providencie toda a segurança necessária para a sessão, marcada para as 17 horas. A Polícia Militar deve acompanhar de perto as manifestações.
-Temos que garantir a segurança. O regimento interno não permite manifestações, nem aplausos. Quem quiser participar, pode, mas sem baderna-, disse João Carlos.
As escadas, o hall e o plenário permanecerão abertos. Por segurança, a parte superior permanecerá fechada. Segundo o presidente, há muitos vidros e não há segurança necessária para a presença dos manifestantes.
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O Sindicato dos Servidores (Sinsej) emitiu uma nota em que afirma que impedir a entrada dos servidores em greve no plenário da Câmara significa “um ataque à democracia” e um “ato de desrespeito com os trabalhadores, que sempre conduziram suas mobilizações de forma organizada e pacífica”. Os servidores marcaram concentração para as 14 horas.