Desde Guga, o tênis não é o mesmo para Santa Catarina e para o Brasil. O tenista-mito catarinense transformou este esporte em paixão nacional. Mais do que isso: estabeleceu a admiração do povão pelo esporte, ampliou o horizonte e a forma com que a modalidade foi abraçada, diante de suas múltiplas conquistas. Guga abriu os olhos da nação para algo que sabíamos fazer bem, afinal, lá atrás, Maria Esther Bueno já havia ganho oito títulos em Wimbledon, o templo do tênis mundial.
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O fenômeno Guga teve diversas virtudes, mas uma faltou: vermos proliferar Guguinhas aqui e acolá. Por falta de uma estrutura multiplicadora, que passou pela dificuldade estrutural do esporte, incapaz de acompanhar a magnitude de seu ídolo, a evolução do tênis assumiu um estado vegetativo no país. A confirmação do Rio de Janeiro como sede olímpica em 2016, contudo, sacudiu essa letargia.
Tanto no masculino quanto no feminino, começaram a germinar talentos e a organização do esporte começou a buscar torneios importantes. Mantivemos o Brasil Open, torneio da ATP, nível 250, e a partir de 2014 o Rio já contará com seu ATP, nível 500, e mais um torneio da Women’s Tennis Association (WTA). Este último é a elite do tênis feminino, que se faz presente e está agitando Santa Catarina.
E a presença da WTA, com o Brasil Tennis Cup, tem tudo a ver com a Capital. Estar na vanguarda do tênis de alto nível, ser a casa desta retomada, é próprio do DNA da terra que forjou Guga. E garantir uma cobertura com esta magnitude é sempre um desafio para o Diário Catarinense, que tem esta capacidade singular. Seguiu Guga passo a passo, por Paris e pelo mundo. Testemunhar a obra que ele construiu a partir de seu sucesso foi um processo natural.
Dar a mesma dimensão, seja ela esportiva, cultural, turística ou econômica para este momento em que somos brindados com o WTA, além de obrigação é uma missão que o DC está acostumado, mobilizado e focado. Chegou a hora de observar, relatar e vencer junto com o tênis brasileiro.
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