Passados quatro anos da aceitação da denúncia do mensalão do PSDB, a Justiça de Minas confirmou a prescrição das acusações contra o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro no processo.
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Ele foi acusado de participação no suposto esquema de desvio de dinheiro de empresas públicas de Minas para financiar a reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998.
À época, Mares Guia era vice-governador. De acordo com a juíza Neide Martins, da 9ª Vara Criminal, os crimes pelos quais ele é acusado prescreveram após completar 70 anos, em 24 de novembro de 2012.
O prazo de prescrição para esses delitos é de 16 anos, a contar a partir da data em que os fatos ocorreram. Contudo, quando o réu completa 70 anos, o prazo é reduzido pela metade.
Neste caso, os crimes ocorreram em 1998, segundo a denúncia, aceita em dezembro de 2009. Quando Mares Guia completou 70 anos, as acusações de crimes contra ele passaram a prescrever em 2006.
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Mensalão tucano também é analisado no STF
– A ação envolve o ex-presidente do PSDB, deputado Eduardo Azeredo (MG), acusado de peculato e lavagem de dinheiro, e o senador Clésio Andrade (PMDB-MG).
– O mensalão tucano, segundo o MPF, foi um esquema de desvio de dinheiro de empresas públicas de Minas para financiar a reeleição de Azeredo, então governador, em 1998.
– O caso só veio à tona depois do mensalão petista. Foi quando o nome de Marcos Valério começou a ser citado.
– Segundo o MPF, duas estatais e um banco público repassaram, com aval de Azeredo, R$ 3,5 milhões em patrocínio a eventos promovidos por Valério. Para disfarçar o uso do dinheiro na campanha, Valério teria feito empréstimos fraudulentos.
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