O Inter está pronto para enfrentar o Deportivo Quito e a altitude da capital equatoriana, na próxima quinta-feira. A 2,8 mil metros acima do nível do mar, a equipe do técnico Jorge Fossati vai encarar a segunda partida pelo Grupo 5 da Copa Libertadores 2010.

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Para o preparador físico Alejandro Valenzuela, não há motivos para temer a altitude. Pelo contrário. Segundo ele, é o próprio temor dos efeitos da altitude que prejudica o desempenho dos jogadores:

– Não tem que pensar na altitude. A altitude afeta mais quem tem medo.

Para evitar esse efeito psicológico, Valenzuela não levará tubos de oxigênio para o campo do Deportivo Quito. A ideia é priorizar uma estratégia de jogo que permita aos atletas correrem de maneira correta, sem desgaste.

Valenzuela explica que em Quito o ar é igual ao de Porto Alegre, mas a pressão atmosférica é inferior. Com isso, diminui a taxa de oxigênio obtido na respiração.

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Sob coordenação do preparador físico, o Inter já realizou exames de hemoglobina – responsável pelo transporte de oxigênio no sangue – em todos os jogadores. E o diagnóstico é positivo.

– Todos estão bem. Faremos o mesmo exame lá em Quito. Nossa orientação, por enquanto, é correr certo e respirar fundo. A única diferença é que leva um tempo maior para a recuperação – conclui.