O Macaé, terceiro clube da série As Nove Pedras no Caminho do JEC, é um dos mais atrasados na preparação para a disputa da Série C do Brasileiro. Somente nesta sexta-feira, o elenco com 22 jogadores será apresentado. Na verdade, a diretoria ainda mantém sigilo sobre quem são os atletas contratados.

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A única confirmação feita é a do comandante: Antônio Carlos Roy, ex-treinador da Cabofriense, terá o desafio de garantir a permanência dos cariocas na Série C. Pelo menos, esta é a expectativa de quem acompanha o dia a dia do time.

– Com esta falta de preparação, o Macaé só vai almejar a permanência na Série C – garante o jornalista Juan Rodriguez, do Globoesporte.com.

No entanto, o presidente do Macaé, Mirinho, crê que a equipe pode alcançar voos bem maiores.

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– Em 2014, montamos um grupo com o mesmo perfil do atual: sem estrelas e bem humilde. Conseguimos o acesso para a Série B. Agora, veja a mesma característica no atual elenco. Vamos vir fortes na Série C – afirma.

Para de fato ser forte, o Macaé vai ter de jogar bem mais do que fez até o momento. Nesta temporada, foram 11 partidas pelo Campeonato Carioca. E em nenhuma delas o time conseguiu vencer – saldo de nove derrotas e dois empates.

Apesar de ter ficado na última colocação, o rebaixamento não aconteceu. De acordo com o regulamento do Estadual do Rio, os últimos colocados terão de participar de uma seletiva, em 2018.

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Os quatro últimos colocados e os dois promovidos da Série B jogam entre si um hexagonal antes do Campeonato Carioca de 2018. Os dois primeiros avançam à fase decisiva da disputa.

Deste elenco que terminou sem nenhuma vitória, não sobrou nenhum jogador. Uma das grandes dificuldades no Estadual, segundo Mirinho, foi a falta de apoiadores – o maior deles era a Prefeitura de Macaé. Apesar da situação, o dirigente prefere mimizar os problemas.

– Todos os clubes da Série C passam por dificuldades. O Mogi Mirim também não começou a preparação. O importante é montarmos uma equipe competitiva e isso nós fizemos – concluiu.

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Moacyrzão deve ser liberado

O Campeonato Carioca também foi difícil para o Macaé por causa da falta de uma casa. O Estádio Moacyrzão estava interditado e, desde a metade do ano passado, não recebe jogos do clube.

A situação, no entanto, está com os dias contados, segundo o presidente Mirinho. Ele informou à reportagem do jornal “A Notícia” que deve conseguir todos os laudos a tempo da estreia em casa do Macaé.

Como o primeiro jogo na Série C ocorrerá fora de casa – no dia 13 de julho, contra o Volta Redonda, em Volta Redonda – há, pelo menos, mais duas semanas para ajeitar o palco.

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– Teremos um estádio em perfeitas condições de receber todos os jogos. O gramado está impecável. Tenha certeza que iremos mandar nossas partidas no Moacyrzão. Nossa torcida está com saudades daqui – disse.

O primeiro jogo em Macaé será no dia 20, contra o Bragantino.