A preocupação com as novas doenças ligadas ao mosquito Aedes aegypti, como a zika e a chikungunya, além da dengue e da microcefalia, fez disparar o número de denúncias de água parada à Vigilância em Saúde de Joinville, ligada à Secretaria de Saúde de Joinville.

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Só na Ouvidoria, o canal mais apropriado para cobrar a fiscalização, foram 199 denúncias envolvendo a dengue nestas duas primeiras semanas de dezembro – foram 18 no mesmo período no mês passado e 13 em outubro.

Há queixas feitas também diretamente na Secretaria de Saúde. Joinville registrou 47 casos de dengue neste ano, sendo 11 contraídos na cidade e os demais com contaminação em outros municípios. Não há casos em Joinville (nem suspeita) das demais doenças associadas ao mosquito Aedes. O telefone da Ouvidoria é o 156.

O que é prioridade

A gerente de Vigilância em Saúde, Jeane Vieira, aponta como fundamental a participação da comunidade na fiscalização e aponta as informações sobre acúmulo de água como importantes. Mas ressalva que a prioridade deve ser evitar a água parada em recipientes (plástico, pneus, caixas de concreto, potes etc.). São os ambientes preferidos pelo mosquito da dengue.

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Antigo Fórum

Não são tão comuns os casos de focos do Aedes em valetas ou buracos na terra com água. Jeane lembra também que o mosquito não voa tão alto, embora possa ser levado por correntes de ar ou na roupa das pessoas. O teto do antigo Fórum de Joinville foi vistoriado, recebeu larvicidas (até porque a água acumulada pode trazer outras doenças). Mas como não há circulação de pessoas, são improváveis focos por ali.