Preocupação com a saúde cardíaca não altera hábitos do brasileiro

O estudo Coração Sob Controle, realizado pelo Ibope por encomenda da Pfizer Consumer Healthcare, revela que a preocupação do brasileiro com a saúde cardíaca não se reflete necessariamente na adoção de um estilo de vida mais saudável.

Segundo a pesquisa, a maioria dos brasileiros desconhece sua taxa de colesterol, não mantém uma dieta saudável e não pratica exercícios regularmente. O levantamento realizado em agosto deste ano ouviu duas mil pessoas de todas as regiões do país, com o objetivo de entender se os hábitos saudáveis, que beneficiam a saúde do coração, estão presentes na vida do brasileiro.

– Manter o colesterol estável, ter uma dieta balanceada e exercitar-se são atitudes fundamentais para a saúde do coração. As pessoas estão mais conscientes do que é preciso fazer para ter mais qualidade de vida, mas mudar o estilo de vida é extremamente difícil – reconhece o nutrólogo e professor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), José Ernesto dos Santos.

O estudo revelou que os brasileiros têm consciência da importância de uma vida saudável, pois 87% afirmam estar dispostos a tornar sua dieta mais saudável e 79%, a praticar mais exercícios a favor da saúde do coração. Mas poucos realmente adotam esses hábitos. Segundo a pesquisa, apenas 24% dos brasileiros consomem seis porções de frutas e verduras diariamente e somente 32% se exercitam 30 minutos diários, cinco dias por semana. Além disso, 73% não conhecem a sua taxa de colesterol. Apesar disso, 85% afirmam se preocupar com a saúde cardíaca.

De acordo com a IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o panorama da saúde cardiovascular pode ser avaliado a partir dos seguintes fatores: tabagismo, hipertensão, diabetes, obesidade e nível do colesterol, que são decorrentes de uma alimentação inadequada, falta de atividade física, entre outros.

Assim, para saber mais sobre a saúde do coração da população brasileira o estudo também abordou os seguintes fatores de risco: hábito de fumar e apresentar diabetes e hipertensão. Os resultados indicam uma situação preocupante, uma vez que 29% dos pesquisados declaram ter um desses fatores de risco, 8% dos entrevistados, dois fatores e 1%, os três fatores de risco. A pesquisa apurou ainda que 22% dos entrevistados declaram fumar, 21% afirmam ser hipertensos e 6% dizem diabéticos.

A pesquisa Coração Sob Controle permite ainda traçar o perfil dos entrevistados em relação aos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Entre os que se declaram fumantes, 53% têm mais de 40 anos, 8% são diabéticos, 22% hipertensos, 76% não consomem diariamente seis porções de frutas e verduras e 81% não se exercitam.

Para minimizar os riscos de doenças cardiovasculares, é fundamental controlar o colesterol, ter uma dieta balanceada e combater o sedentarismo.

– As pessoas precisam de ajuda para alterar sua rotina. Hábitos simples, como a adição de fitoesterol na dieta, com, por exemplo, o uso de Centrum Control, que é um grande aliado nessa luta diária, podem contribuir para o controle do colesterol e a prevenção de doenças cardiovasculares – aconselha o especialista.

Segundo a IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o consumo diário de fitoesterol contribui para controlar o colesterol. Há evidências clínicas de que a ingestão de 1g/dia de fitoesterol ajuda a reduzir até 8,6% do colesterol, a partir do primeiro mês de terapia.

Os fitoesteróis são substâncias químicas encontradas apenas nos vegetais, onde desempenham funções estruturais semelhantes às do colesterol no organismo animal. Essa similaridade permite que, ao longo do processo digestivo dos alimentos no intestino delgado, o fitoesterol seja confundido com o colesterol, evitando a sua absorção pelas células intestinais. Dessa forma, o colesterol que não absorvido é eliminado pelas fezes.