O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, anuncou nesta sexta-feira a renúncia de seu gabinete, instaurado desde junho de 2011, e defendeu a preparação de um “governo de salvação nacional”.
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– Anuncio a renúncia do governo esperando que os principais blocos políticos no Líbano tomem consciência da necessidade de assumir suas responsabilidades e se unir para tirar o Líbano do desconhecido – disse aos jornalistas após um conselho de ministros caracterizado pelas profundas divisões.
Esta renúncia ocorre no momento em que o país atravessa um período crítico em razão da guerra civil que assola a sua vizinha Síria e que tem suas repercussões sentidas no Líbano.
Mikati pediu a formação de um governo de salvação nacional no qual todas as forças políticas libanesas sejam representadas para salvar a pátria e observar os acontecimentos regionais com um grande espírito de responsabilidade coletiva.
Líder sunita de 57 anos, Mikati dirigia um gabinete dominado pelo movimento xiita Hezbollah e revelou à imprensa que tomou a decisão por divergências dentro da equipe de governo sobre a organização de eleições legislativas em junho e sobre a prorrogação do mandato do chefe das Forças de Segurança Interna (FSI, polícia), general Achraf Rifi, que vence no final deste mês.
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