O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, agradeceu nesta sexta-feira a um alto dirigente xiita por seu papel na guerra contra os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI), assegurando que tinha salvo seu país.
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Em 2014, três dias depois da tomada de Mossul pelo EI, o grande aiatolá Ali al Sistani exortou os iraquianos a lutarem contra os radicais islâmicos, permitindo, assim, deter seu avanço.
Mas este chamado foi ofuscado pelos atos violentos cometidos por algumas milícias xiitas, e provocou, ainda, a criação de novos grupos paramilitares que poderiam ser uma fonte de instabilidade no futuro.
Em um comunicado, Abadi expressou seu “profundo agradecimento e gratidão” a Sistani por “seu apoio forte e contínuo aos combatentes heroicos”.
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Para o primeiro-ministro, o chamado do líder religioso em 2014 “salvou o Iraque e abriu o caminho para a vitória” contra o grupo extremista sunita.
A mensagem de Abadi coincide com o avanço das tropas de Bagdá em Mossul, a segunda cidade do país, de onde estão prestes a expulsar os combatentes do EI.
* AFP