A soma dos prejuízos causados pelo tornado que passou pelo Oeste em abril, a enxurrada de julho e o granizo e cheias ocorridos há duas semanas ainda está sendo calculado, mas já dá dor de cabeça às prefeituras das cidades atingidas, conforme afirma o presidente da Federação Catarinense dos Municípios, José Cláudio Caramori.

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Somente o tornado causou prejuízo de R$ 66 milhões e, as enxurradas, R$ 61 milhões. Apesar dos auxílios emergenciais da Defesa Civil nacional e estadual, o grosso do volume de perdas é do setor privado e das prefeituras.

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O município de Coronel Freitas ainda aguarda recursos para reconstruir casas e pontes afetadas pela enxurrada de julho. Outro município atingido pelo excesso de chuva, Saudades, gastou mais de R$ 700 mil na recuperação, a receita mensal da cidade é de R$ 2 milhões, mas sobra apenas 10% para investimento.

Caramori diz que os municípios não têm recursos para fazer grandes obras de drenagem, que amenizariam a situação. Chapecó, por exemplo, tem um projeto de macrodrenagem para alargar o leito dos rios, construir muros de contenção e desassoreamento desde 2010 no Ministério das Cidades, mas até agora os recursos de R$ 32 milhões não foram liberados.

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