Uma funcionária do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC) teve seu horário de lanche marcado por uma surpresa nada saborosa na tarde desta terça-feira, em Florianópolis.

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Quando mordeu o salgado supostamente recheado com frango, vendido no restaurante do TJ/SC, a colaboradora de 26 anos que prefere não se identificar sentiu a presença de um objeto duro e pontiagudo. Em um primeiro momento pensou que era um osso de galinha, mas depois percebeu que se tratava de um pedaço de prego.

– Quando peguei com os dedos e tirei de dentro do lanche, fiquei em choque. Eu podia ter engolido aquilo. Me fez pensar qual o tipo de ambiente que os alimentos são feitos. Por acaso a cozinha tem material de construção no meio? – questiona, indignada, ao afirmar que fará o registro de um boletim de ocorrência para dar início a uma ação indenizatória.

– Eu encontrei só uma metade do prego. A outra parte deve estar no lanche de outra pessoa – completa.

O gerente do restaurante, Valmir dos Santos confirma a ocorrência, mas se diz surpreso com o fato. Segundo ele, os alimentos fornecidos no estabelecimento são terceirizados por uma empresa do bairro Ratones, no Norte da Ilha, e após 12 anos de serviços nunca havia tido qualquer tipo de problema com os produtos.

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– Entrei em contato com eles e vou levar o lanche para que possam analisar – afirmou Santos.

Um dos responsáveis pela empresa que forneceu o alimento para o restaurante, Juca Sardar, afirmou ainda não ter visto o salgado problemático, mas garantiu que irá repassar a reclamação para a empresa responsável pela produção dos lanches, localizada em Balneário Camboriú. Ainda assim, Sardar se diz desconfiado quanto à veracidade da denúncia.

– Ela diz que mordeu o lanche, mas é muito fácil botar uma coisa dentro do produto e dizer que estava lá. Nós vendemos 25 caixas por semana, cada uma com 17 pacotes, e nunca tivemos problemas – explica Sardar.

A assessoria de imprensa do TJ/SC disse que o restaurante é licitado, existindo um contrato para troca de serviços. Informou ainda que há cerca de três anos existe uma comissão de fiscalização criada para averiguar reclamações gerais sobre o estabelecimento. O grupo vai averiguar o fato para tomar as medidas cabíveis.

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Procurada pela reportagem, a empresa de Balneário Camboriú não atendeu as ligações para se manifestar sobre o caso.