Prefeituras de Santa Catarina repercutiram o anúncio do toque de recolher feito pelo Governo do Estado nesta quarta-feira (2). A medida busca conter o avanço da pandemia de coronavírus.
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Através da assessoria de imprensa, a prefeitura de Florianópolis informou que irá seguir as decisões do Estado, e destacou que já estava tomando medidas semelhantes, encerrando as atividades de estabelecimentos à 1h.
Em Blumenau, o prefeito em exercício, Marcelo Lanzarin, classificou a medida como “uma mudança importante” porque, na opinião dele, irá diminuir a circulação de pessoas durante a madrugada.
— Vamos intensificar a fiscalização principalmente em locais onde há potencial mais alto de contaminação. Tem estabelecimento que respeita, outros não. É uma medida que tem um poder pedagógico — disse.
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Já o prefeito de Joinville, Udo Döhler, considerou que o toque de recolher terá pouco impacto na cidade, ressaltando que as atividades comerciais já estão restritas ao período das 6h às 23h na cidade.
Döhler informou que a Guarda Municipal irá atuar com a Polícia Militar na fiscalização do cumprimento do decreto estadual. O prefeito preferiu não opinar sobre a decisão do governador Carlos Moisés.
— Precisamos receber o decreto para analisar as peculiaridades sobre que segmentos não poderão operar — disse Döhler.
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O diretor-executivo da Fecam, Dionei Walter da Silva, explicou que conforme as decisões tomadas durante a reunião, a tendência é de que o toque de recolher sirva especialmente para bares e restaurantes, que deverão deixar de receber novos clientes às 23h e fechar as portas à meia-noite. A restrição de circulação de pessoas nas ruas depois da meia-noite e até as 5h também deve ser incluída no decreto.
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— Sabemos que é depois desse horário que o bar pode ter uma música ao vivo, algo que vai gerar uma festa e uma aglomeração. A ideia é impedir isso, reduzir a circulação de pessoas sem prejudicar a atividade econômica — explicou.