A adoção de um sistema de cores não oficial para instalações elétricas em rodovias estaduais contribuiu para a queima do semáforo da ponte da Barra da Lagoa antes mesmo de ele começar a funcionar. O diagnóstico foi feito pela Celesc, responsável pela ligação do semáforo à rede de abastecimento, na manhã deste sábado.
Continua depois da publicidade
O gerente regional das Centrais Elétricas de Santa Catarina, Adriano Luz, afirmou que “há um padrão de cores na fiação que conduzirá a energia do poste até o equipamento, e ele não foi respeitado”. Isso teria induzido os técnicos ao erro.
– Além dos fios estarem com as cores erradas, há uma série de irregularidades como a falta de buchas, porcas e arruelas, o que não segue o padrão das instalações em rodoviais estaduais. Essa normativa da Celesc é conhecida, existe há bastante tempo e não podemos fazer a ligação se ela não for seguida e respeitada – afirma Adriano.
Ao ser questionado sobre a falha, o diretor de operações de trânsito de Florianópolis, Fabrício Justino, culpou a Celesc. Ele afirmou que o padrão deixado no semáforo para que os técnicos da companha elétrica fizessem a conexão seguiu a norma municipal.
– Eu não sabia, fui informado quando cheguei na ponte pelos engenheiros da Celesc, que há uma normativa para ligações em rodoviais. Já orientamos os técnicos e vamos providenciar os componentes que estão faltando – disse Fabrício.
Continua depois da publicidade
O diretor de trânsito também fez questão de reforçar em entrevista ao Notícia na Manhã que a prefeitura “apenas emprestou o semáforo” e toda a responsabilidade pela instalação e manutenção do local onde ele está posicionado não é do município. A previsão é de que a sinaleira esteja pronta para funcionar na tarde deste sábado.