Prefeitura tenta reverter licença para táxis voadores em Paris 2024: “Uma aberração ecológica”

A prefeitura da capital francesa, em colaboração com um coletivo de organizações que lutam contra a poluição do ar, está tomando medidas legais para impedir o funcionamento dos táxis voadores durante as Olimpíadas de Paris 2024. O governo da França autorizou o uso do meio de transporte no início deste mês, e a decisão está sendo contestada na justiça.

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Como o calor extremo pode impactar Paris 2024

Veja imagens dos táxis voadores elétricos usados durante as Olimpíadas de Paris 2024

Decreto do governo francês autorizou uso dos táxis voadores elétricos durante os jogos (Foto: Reprodução, @volocopter_oficial)

Fabricante alemã Volocopter é a responsável pelos veículos (Foto: Reprodução, @volocopter_oficial)

Uma plataforma no rio Sena será instalada para aterrisagem e decolagem (Foto: Reprodução, @volocopter_oficial)

As aeronaves tem dois lugares, incluindo o do piloto (Foto: Reprodução, @volocopter_oficial)

Durante as Olimpíadas as viagens não poderão ser cobradas (Foto: Reprodução, @volocopter_oficial)

Prefeitura de Paris entrou na justiça contra o decreto (Foto: Reprodução, @volocopter_oficial)

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O Ministério da Transição Ecológica e seu ministro delegado para o transporte, Patrice Vergriete, concederam a autorização para o funcionamento dos táxis voadores em Paris 2024. Em seguida, nos dias 15 e 17, duas liminares pedindo o cancelamento da concessão foram apresentados.

O conselheiro do 13º distrito de Paris Jean-Noël Aqua, considerou a licença para os veículos voadores como “uma aberração ecológica”. De acordo com o prefeito do 15º distrito, Philippe Gougeon, o consumo dos táxis voadores é de “duas a três vezes maior do que um carro a motor de combustão para transportar apenas um passageiro”.

Os táxis voadores devem fazer três linhas de Paris 2024, incluindo uma que ligue o heliporto de Issy-les-Moulineaux à plataforma no Sena, que estará perto da estação ferroviária Quai d’Austerlitz.

Durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 as viagens não poderão ser cobradas, pois a empresa responsável pelos veículos não conseguiu a certificação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA).

*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro

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