Cerca de um mês após a visita da reportagem da NSC Comunicação na Praça David da Graça Casqueiro, conhecida como Casqueiro, em Joinville, o cenário é diferente. Antes, área de lazer no bairro Comasa era de abandono: os moradores reclamavam da falta de manutenção e segurança. Na última semana, equipes da prefeitura realizaram a roçada e limpeza, além de manutenção na quadra de esportes e nas lixeiras.

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– Ficou muito bom, melhorou com essa roçada. Agora, dá mais até mais vontade de vir, fazer um exercício físico aqui – afirma o aposentado José Dranka.

A praça conta com equipamentos para a comunidade do bairro da Zona Leste de Joinville, mas era pouco usada por causa da situação precária. Com a manutenção, a comunidade voltou a frequentar o espaço. Dois novos bancos também foram instalados para dar mais conforto aos frequentadores da praça e os outros foram pintados e reformados.

Os aparelhos da academia da terceira idade também receberam melhorias. Eles passaram por reforma e os que precisavam de um conserto foram retirados e levados para manutenção. Os aparelhos devem ser reinstalados nos próximos dias. Os que estão em uso foram limpos e pintados. De acordo com os moradores, desde a manutenção o lugar tem sido mais frequentado pela comunidade da zona Leste, principalmente aos fins de semana.

Em 16 abril, a reportagem do Jornal do Almoço mostrou os problemas encontrados pela comunidade ao frequentar o ambiente. Na época foram feitos flagrantes do consumo de drogas das árvores e ao lado de outros frequentadores da praça, inclusive crianças. Conforme os moradores, a situação não tem mais ocorrido no local.

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– A praça agora esta com outra cara. Colocaram bancos, lixeiras, levaram aparelhos para manutenção. Está melhorando – ressalta Valmir Xavier, presidente da Associação dos Moradores do Comasa.

Uma das principais preocupações dos moradores era com o sambaqui que fica no entorno da Praça do Casqueiro, que poderia ser prejudicado pelo descuido do espaço público. Como existe um sítio arqueológico no local, os moradores também não podem fazer nenhuma intervenção sem autorização.