A Prefeitura pretende concluir esta semana as negociações para desapropriar os imóveis que serão atingidos com a construção do viaduto entre os bairros Vieira e Centenário, na Avenida Prefeito Waldemar Grubba, em Jaraguá do Sul.

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No total, dez terrenos às margens da avenida deverão ser desocupados total ou parcialmente para erguer a obra. De acordo com a Secretaria de Urbanismo, quatro foram desapropriados e falta fechar o valor com os donos de outros seis imóveis.

Inicialmente, a Prefeitura previa que pelo menos 15 terrenos seriam desapropriados. Mas, com a mudança no projeto realizada no ano passado a pedido da administração municipal e as demarcações realizadas no mês passado por topógrafos da Prefeitura e da EPT Engenharia e Pesquisas, de Osasco (SP), responsável pela obra, no mês passado, foi constatado que seriam atingidos dez imóveis.

O arquiteto da Prefeitura, Evandro Luís Chiodini Silva, que acompanha os trabalhos, explica que quatro terrenos que seriam atingidos parcialmente agora serão totalmente ocupados pela construção. Nos outros dois apenas uma área de terra será utilizada. Segundo ele, a previsão é que as desapropriações custem entre R$ 1,5 a R$ 2 milhões aos cofres públicos.

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Ontem, o engenheiro da EPT, Mário Becker, esteve em Jaraguá do Sul para avaliar terrenos que podem ser alugados para começar a construção do canteiro de obras. Segundo ele, o local será construído fora do trecho porque os terrenos próximos ficam perto dos trilhos do trem e não estão adequados às necessidades da empresa. Por enquanto, cerca de 20 funcionários foram contratados, mas a equipe deve aumentar durante o trabalho.

Mário disse que não é possível informar a data de quando as obras do viaduto vão iniciar porque também é preciso fazer a remoção de postes, de tubulação de água e linhas telefônicas.

O Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), responsável pelo projeto, informou através da assessoria de imprensa que a solicitação já foi encaminhada às concessionárias, entre elas a Celesc e o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae).

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No ano passado, o início da construção do viaduto foi adiado três vezes. Este ano, a previsão era que as obras iniciassem em janeiro, após a assinatura da ordem de serviço.

Projetada desde 2004, a obra passou por duas modificações. Inicialmente, previa passagem inferior com 14,8 metros de largura, para apenas um carro em cada faixa, mas o governo anterior solicitou que esta medida fosse aumentada para 25 metros, para a passagem de dois veículos por faixa.

A previsão é que a construção fique pronta em 18 meses após o início dos trabalhos. O custo previsto é de R$ 5,1 milhões e será custeado pelo Dnit.

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