A tarifa básica da água em Joinville deve mudar nos próximos meses. Em solicitação à Amae, o prefeito Udo Döhler quer um estudo para a cobrança do consumo efetivamente realizado. Hoje, quem consome até 10 metros cúbicos, paga a tarifa mínima de R$ 31,34. O valor é o mesmo se o consumo foi de um ou dez metros ou outro volume dentro dessa faixa.
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Pelo novo modelo, a ser estendido às categorias comercial, industrial e pública, é criada uma tarifa básica operacional, de valor reduzido e, depois, é cobrado adicional por metro consumido. Já houve propostas semelhantes no passado, inclusive de reduzir o piso de 10 metros cúbicos, mas não foram adiante.
A medida traz perdas de faturamento da Águas de Joinville – agora em 2016, a companhia teve índice maior de reajuste do que previsto na revisão tarifária de 2014, além da antecipação da data do aumento. A medida estimularia o consumo consciente, além de mais justiça tarifária, segundo o prefeito Udo Döhler. O estudo, a ficar pronto entre quatro e seis meses, não vai mexer na tarifa social, de R$ 12,74, destinada a pessoas de baixa renda (são 4,6 mil famílias beneficiadas em Joinville).
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Comer fora
A nova edição da pesquisa da Assert (Associação das Empresas de Refeição) mostra o impacto na inflação nas refeições fora de casa. O prédio médio passou de R$ 26,04 para R$ 31,76, na média entre comida a quilo, prato feito e a la carte. Os dados da pesquisa atual foram coletados em janeiro. Apesar da alta, Joinville ficou com valor médio abaixo de Blumenau (R$ 38,29) e Florianópolis (R$ 35,18), as demais cidades pesquisadas em Santa Catarina.
Por quilo
A comida por quilo teve a maior alta em Joinville, com custo médio 23% superior ao registrado na pesquisa anterior – R$ 29,49 por refeição. O levantamento só pega estabelecimentos que aceitam vale-refeição. A pesquisa divulgada em 2013 provocou reação do setor de alimentação e a associação deu explicações na Câmara. Naquele estudo, Joinville aparecia com um dos custos mais altos do País. Agora, a cidade ocupa posição intermediária.
Pedras da rua
Cidadão morador do Saguaçu terá direito a indenização de R$ 5 mil da Prefeitura de Joinville pelos transtornos causados pelo trânsito: pedras que seriam usadas na pavimentação caíram sobre a moradia por causa de desnível. Liminar anterior (a ação é de 2007) já havia determinado a instalação de defensas. O município vai recorrer da decisão em primeira instância.
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Sem vender
O deputado Dirceu Dresch (PT) se manifestou contra a venda do prédio do governo do Estado na Felipe Schmidt, perto do Mueller. O imóvel foi da Casan, passou para a Celesc e foi usado pela Gerência de Educação. O prédio, avaliado em R$ 3,9 milhões, está desocupado desde 2012, após interdição.
Deve passar
A receita com a venda seria usada na ampliação da sede da ADR (ex-SDR) de Joinville, na Nove de Março. Relator do projeto de autorização do leilão, o deputado alegou que não foram apresentados estudos sobre o novo prédio, além de o Estado perder imóvel em área nobre. A proposta continua na Assembleia e, no entanto, deve ser aprovada.
Duas rodas
Bem-humorado, Osny Piske diz que vai doar um moto para o PSB de Joinville. O veículo será para transportar “todos” os membros do partido integrantes do governo Udo, ironiza ele, presidente de honra do PSB na cidade, evidentemente reclamando da participação do partido na Prefeitura. Até o momento, a inclinação do PSB é de apoiar a tentativa de reeleiçãode Udo.
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Esperança
Os bombeiros voluntários de Joinville estão convictos de solução do impasse com os militares após a conversa de empresários com o governador Colombo porque não haveria mais motivos para a permanência militar na cidade – e também nos demais municípios onde há atuação voluntária. Mas não houve ainda decisão alguma do governo do Estado.
Convênio
A Agência Nacional do Petróleo já aceitaria a vistoria em postos de combustíveis pelos voluntários ou outras entidades, não haveria obrigatoriedade militar. O convênio entre o MP e os bombeiros militares, que deu início às vistorias em locais de trânsito (hotéis, motéis etc.) vai até 2018, mas pode ser alterado a qualquer momento.
Estado gasta R$ 20,5 milhões
Ainda alvo de pedidos da Prefeitura de Joinville por ajuda no pagamento da folha dos servidores do Hospital São José, o governo do Estado elencou ontem o gasto de R$ 20,5 milhões mensais para manter três hospitais na cidade. O Regional fica com a maior fatia de R$ 9,8 milhões. O restante dos repasses vão para o Infantil e a Maternidade Darcy Vargas.
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305 mil
No ano passado, ainda segundo o levantamento divulgado pela ADR (ex-SDR) de Joinville, os três hospitais estaduais fizeram 305 mil atendimentos, na soma do movimento nos prontos-socorros, ambulatórios e internações. Também foram citadas as obras em andamento, de R$ 16,6 milhões (Regional) e de R$ 13,3 milhões (Infantil).
Agora vai?
A Câmara de Joinville deve aprovar na próxima semana o projeto sobre os galpões de reciclagem, definindo onde podem ser instalados. Na prática, regulariza os galpões já existentes. O projeto está sendo analisado pela terceira vez.
Tecla
Apesar da pressão pelas nomeações, Udo Döhler vai insistir na alegação que o gasto com a folha não comporta mais nomeações de comissionados. Por isso, os interinos vão ficando nas secretarias.
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Radares
No dia 25, o Detrans ativa mais dez radares em Joinville. A curva da Visconde no 62º BI ganha uma lombada eletrônica.
Agenda
Ficou para quinta o encontro de Colombo com Udo para tratar da saúde pública, entre outros temas.
Nomeação
Jorge Mundiendil foi nomeado para a assessoria do deputado Darci de Matos, com atuação em Joinville.