Joinville está a um passo de ver os servidores públicos municipais entrarem novamente em greve. Após a reunião da tarde desta quarta-feira, em que a Prefeitura de Joinville não melhorou a proposta de reajuste salarial, o Sindicato de Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) já fala no início da mobilização para paralisar as atividades na administração municipal.

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“Não dá para admitir que a gente não receba nem a reposição salarial. Ainda mais numa conjuntura em que todas as categorias estejam ganhando acima da inflação. A proposta vai ser encaminhada para a assembleia, que irá reprovar as propostas, e iremos começar a mobilização de greve”, fala Ulrich Beathalter, presidente do Sinsej. No último encontro, na semana passada, o governo Udo havia oferecido 4% de reajuste salarial. Enquanto isso, o órgão sindical quer que o funcionalismo tenha um aumento de 12,22%, sendo que 7,22% de inflação dos últimos doze meses e 5% de aumento real para recompor perdas salariais do passado.

No encontro desta tarde, a Prefeitura só discutiu sobre as três propostas sobre as quais ainda não havia se manifestado. Assim, aceitou pagar pelo sétimo dia de trabalho dos servidores e irão regulamentar a hora excedente do professor com o fim da hora termo. A outra reinvindicação dos sindicalistas, referentes ao pagamento da hora atividade, que hoje é de 20% e precisa ser de 33% segundo lei federal, terá montada uma comissão que irá discutir como será feita essa transição.

Como não houve nova proposta salarial, o Sinsej irá colocar em votação em assembleia na próxima segunda-feira a proposta da Prefeitura e se rejeitada, discutirá quando entrará em greve

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