Cento e nove animais receberam um microchip nos dois primeiros dias de ação realizada no bairro da Tapera, no Sul de Florianópolis. O procedimento foi feito gratuitamente pela Diretoria de Bem Estar Animal da Capital. Essa é a primeira etapa de um processo que prevê microchipar 15 mil cães e gatos de famílias com renda de até três salários mínimos.

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O objetivo da iniciativa é facilitar a localização do responsável pelo animal, reduzindo o abandono e possibilitando o controle populacional e de zoonoses. No microchip ficam registrados o nome, CPF e endereço do responsável, se o animal é castrado e quais vacinas recebeu. Ele tem o tamanho de um grão de arroz e é implantado através de uma injeção na região da nuca do animal.

Em Florianópolis, a microchipagem é exigida pela lei complementar municipal nº 383/10, de 2010. De acordo com o diretor de Bem Estar Animal, João Eduardo Cavallazzi, a previsão é que a lei passe a ser cobrada no fim de 2014 – a multa para o descumprimento será de R$30 por animal sem chip. Até lá, a prefeitura irá continuar a microchipagem gratuita para famílias de baixa renda e promoverá campanhas para conscientizar a população da importância do processo.

A ação na Tapera termina nesta quinta-feira – a expectativa é de 400 cães e gatos microchipados. Até o fim do ano, os planos são de repetir o processo no Campeche e em Canasvieiras.

As famílias com renda maior de três salários mínimos deverão consultar um veterinário particular para implantar o microchip em seus animais. O custo do procedimento varia entre R$ 70 e R$ 100.

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