A greve dos servidores municipais de Joinville durou cerca de dez horas: ela começou com a ausência de 960 servidores aos postos de trabalho na manhã de ontem e terminou por volta das 16 horas, após a Prefeitura de Joinville aceitar a reivindicação que causava a paralisação. O principal pedido dos trabalhadores era que a Prefeitura revisse a decisão de cortar o benefício de vale-alimentação em períodos de licenças do trabalhador, como por problemas de saúde ou licença-maternidade, por exemplo.
Continua depois da publicidade
No encontro entre o Sindicato dos Servidos Públicos Municipais de Joinville e Região (Sinsej) e a Prefeitura de Joinville, a administração pública garantiu a manutenção do pagamento do vale-alimentação mesmo para os servidores que estão em licença do serviço. O acordo feito foi de que o benefício apenas não será pago quando houver faltas injustificadas.
Também foram abonadas as faltas das paralisações referentes aos dias 29 de novembro, quando foi tomada a decisão de deflagrar a paralisação em assembleia, e a de ontem. Com base nesta decisão, o Sindicato realizou uma assembleia com o servidores em frente à Prefeitura, na qual confirmou, por unanimidade, o encerramento da greve.
A greve impactou na ausência de 7,62% do quadro de trabalhadores. Segundo a Prefeitura, a Secretaria de Educação contabilizou a falta de 701 servidores, e a Secretaria da Saúde, de 241.
Continua depois da publicidade