A Prefeitura de Concórdia vai solicitar mais prazo para cumprimento de adequações das escolas e centros de educação infantil. Na semana passada a justiça de Concórdia atendeu uma ação do Ministério Público local, sobre a falta de alvarás de bombeiros, vigilância sanitária, da própria prefeitura e do conselho municipal de saúde.

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Uma denúncia do Sindicato dos Servidores Municipais de 2012 apontou educandários sem acessibilidade, falta de sinalização e saídas de emergência, rede elétrica antiga e má acondicionamento do lixo.

O Ministério Público até tentou um termo de ajustamento de conduta com o município e não foi aceito. Com isso a justiça determinou que o município realize as melhorias em seis meses, sob pena de multa mensal de R$ 30 mil.

O prefeito Rogério Pacheco disse que ainda não recebeu a notificação mas que vai argumentar que precisa mais tempo pois nesta semana completa seis meses no cargo e não tem recursos no orçamento para realizar as melhorias. Ele informou que, somente para reformar nove das 41 escolas do município, precisaria de R$ 5 milhões.

Mas alunos na rede pública

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O prefeito de Concórdia disse que houve um aumento de R$ 2,6 milhões em gastos anuais com o acréscimo de 700 alunos provenientes de escolas particulares neste ano, onde as famílias tiveram que reduzir gastos pela crise econômica nacional. A rede municipal atende 9,8 mil alunos.