A prefeitura de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, prestou solidariedade às famílias e comunidade de Blumenau, onde um ataque a uma creche matou quatro crianças e deixou cinco feridas nesta quarta-feira (5). Em 2021, o município sofreu uma tragédia semelhante, quando cinco pessoas foram assassinadas em uma chacina.

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Em uma publicação nas redes sociais e no site do executivo municipal, a prefeitura afirma estar de luto pelo crime ocorrido do outro lado do Estado. “Nossas orações estão com vocês”, diz a legenda postada pelo perfil oficial.

Há quase dois anos, a cidade de Saudades enfrentou momentos de terror quando um homem invadiu uma creche municipal com uma adaga e matou três bebês e duas professoras. Na época, a chacina repercutiu nacionalmente, assim como a atual tragédia em Blumenau.

“Estamos desolados, sofrendo terrivelmente”, lamenta creche alvo de ataque em Blumenau

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Ciente da dor que um atentado desses causa à população, a prefeitura reforçou o apoio à cidade do Vale do Itajaí com a hashtag #ForçaBlumenau.

Veja a publicação da prefeitura de Saudades:

Relembre o caso da tragédia de Saudades:

Tragédia em Blumenau

Um homem de 25 anos invadiu uma creche em Blumenau e matou ao menos quatro crianças na manhã desta quarta-feira (5). Ele teria chegado em uma moto, pulou o muro e atacou os estudantes com uma machadinha no parque nos fundos da unidade. O responsável pelo ataque foi preso na sequência, ao se entregar no Batalhão da Polícia Militar, e já foi interrogado pelas autoridades.

As crianças assassinadas durante o ataque a creche em Blumenau foram identificadas como Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Bernardo Pabst da Cunha, 4, Larissa Maia Roldo, 7 e Enzo Marchesin Barbosa, 4.

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Uma professora de maternal da creche em Blumenau que foi atacada na manhã desta quarta-feira (5) relatou que trancou os bebês no banheiro ao saber da invasão.

Segundo Simone Aparecida Camargo, ela estava com os pequenos, os preparando para ir até o pátio, como de costume, para tomar banho de sol. Em seguida, a parceira de sala dela chegou correndo e pediu para que fechasse a janela.

— Aí já vieram bater na porta, dizendo que ele entrou matando. Ele foi no parque para matar. A turma do pré estava toda lá fazendo uma roda de conversa e ele invadiu — disse Simone.

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