O município de Palhoça não terá mais lombadas eletrônicas. De acordo com o prefeito Camilo Martins até agosto elas serão retiradas e algumas delas serão substituídas por faixas elevadas, que ainda precisam passar por uma licitação para serem instaladas. A justificativa do prefeito é que os radares serviam mais como uma maneira de arrecadação do que de segurança para pedestres e motoristas.
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A implantação e administração das lombadas eletrônicas na cidade foi feita a partir de uma licitação que escolheu as empresas Kopp e Focalle. O contrato de R$ 7,5 milhões foi firmado em 2010. Desde o final de 2014, as duas empresas são investigadas pela Polícia Federal na Operação Ave de Rapina, que apontou irregularidades no contrato das empresas com o município de Florianópolis. Mas o motivo para a não renovação do contrato, que termina este ano, não é essa investigação.
– Tão logo eu assumi, pedi para fazer um levantamento e constatei que várias delas (lombadas) tinham mais a intenção de arrecadar do que de cuidar do trânsito. E eu não admito isso – afirmou o prefeito em entrevista à Rádio CBN/Diário.
Martins ainda não tem um levantamento exato de quanto as faixas elevadas irão custar aos cofres públicos, mas afirma que “o custo é bem menor do que a manutenção das lombadas eletrônicas”.
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– Em um momento de dificuldade financeira, as pessoas estão cansadas de terem mais tributos, mais multas – explicou.