A Prefeitura de Joinville voltou atrás na decisão de dar apenas uma semana de férias para cozinheiras, agentes administrativos, auxiliares escolares, agentes operacionais e servidores readaptados da rede municipal no recesso que começa no próximo dia 18 e vai até o dia 29 de julho.
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Historicamente, só professores e alunos gozavam o período integral de duas semanas no meio do ano.
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As outras categorias poderiam ser convocadas pelos diretores das escolas para aproveitar a primeira semana do recesso para realizar aquelas atividades que dificultariam o andamento do ano letivo, como a limpeza completa de uma biblioteca, da cozinha, ou a manutenção e organização de setores.
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A polêmica volta à tona praticamente todos os anos porque algumas escolas liberam parte dos profissionais.
No começo da semana os profissionais beneficiados pela decisão realizaram uma assembleia na sede do Sindicato dos Servidores (Sinsej) e pediram mais uma vez que as férias fossem estendidas para todos.
Também informaram que fariam uma manifestação às 8 horas da manhã de segunda-feira, na frente da secretaria municipal de Educação, no Centro de Joinville.
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Num primeiro momento, a Prefeitura emitiu um comunicado aos diretores mantendo a decisão de que eles poderiam convocar por até uma semana todos os servidores que não fossem professores.
Porém, na tarde desta quinta-feira, a Prefeitura liberou o recesso de duas semanas para todos os servidores da Educação.
De acordo com a Secretaria de Comunicação, só não estão incluídos os funcionários de empresas que prestam serviços terceirizados.
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Embora resolva o impasse este ano, a decisão não prevê que a medida possa ser estendida para outros anos.
– É um pedido que todo ano os servidores nos trazem. Na maioria dos casos, as pessoas já se preparam e antecipam as limpezas para poder tirar os dias de férias – disse a presidente do Sindicato, Mara Lúcia Tavares.
A manifestação que estava prevista para a próxima segunda deve ser adiada. O Sindicato convocou uma nova assembleia para definir o assunto no fim da tarde desta sexta-feira, mas a presidente admite que, com a conquista do direito, é pouco provável que se mantenha a manifestação.
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