Abandonado desde o começo do governo Udo Döhler (PMDB) devido à falta de recursos, a Prefeitura de Joinville decidiu retomar o programa de divisão de recursos com a comunidade para obras de pavimentação.

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Com isso, mais uma frente é aberta na tentativa do governo de chegar próximo da meta de 300 km de ruas pavimentadas até 2016. A volta do programa foi confirmada na última quarta-feira durante reunião da Comissão de Urbanismo da Câmara de Vereadores.

Durante o encontro, que contou com a participação do secretário de Infraestrutura, Romualdo França (PMDB), foi informado que o município irá abrir em setembro o edital para cadastramento de empresas e, em janeiro do ano que vem, pretende começar a pavimentação de vias que tenham a concordância da maioria dos moradores.

No novo modelo, a Prefeitura irá incentivar o uso de outros tipos de pavimentos, como o calçamento com lajotas – de pedras sextavadas ou triangulares.

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O percentual de contribuição da população também será alterado. Em vez dos 20% do total da obra exigidos pela versão passada do programa, agora o percentual irá depender da infraestrutura que a rua já possui.

Lajotas liberadas

Caso uma via não tenha passado por obras de drenagem, a participação dos moradores ficará em 12%, percentual mínimo definido pelo governo. Se a rua estiver pronta para receber o pavimento, o percentual de participação aumentaria, chegando a 25% do custo da obra.

-Dependemos dos recursos da Prefeitura para realizar obras. Mas depois de uma extensa vistoria no programa, vamos retornar. Estamos prevendo vários tipos de pavimento para dar ao morador a possibilidade de fazer aquilo que estiver ao seu e nosso alcance-, comenta Romualdo França, secretário de Infraestrutura.

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Durante a reunião, vereadores prometeram formar grupos para auxiliar na coleta de assinaturas necessárias para a realização do programa.

-Sabemos de muitos moradores que querem a obra, mas falta a colaboração da Prefeitura. Vamos organizá-los e levá-los até a Seinfra – diz o vereador Adilson Mariano (PT).

No entanto, o número de apoiadores para que a obra seja feita é um dos pontos que o governo Udo Döhler ainda não definiu. A tendência é de que sejam necessárias as assinaturas de pelo menos 90% dos moradores para

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que a rua seja pavimentada.