Fechados na sexta, os cálculos da prefeitura de Joinville com base na planilha de custos apontam uma tarifa de R$ 3,78 para o transporte coletivo. Agora, o valor será analisado pelo gabinete do prefeito para definição do valor do reajuste – caso a decisão seja pelo aumento da tarifa. Caso venha a ser adotado este montante, a tarifa subirá 16% no ano que vem. No entanto, tradicionalmente, o município concede um índice inferior ao apontado nos cálculos. É possível que não passe de R$ 3,50. As empresas já entraram na Justiça para que seja concedido o valor da planilha – o Judiciário analisa o pedido.

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Até onde dá

Se a prefeitura de Joinville conseguir contratar os financiamentos de US$ 70 milhões junto ao BID e de US$ 40 milhões com o Fonplata (agência de fomento sul-americana), vai atingir a capacidade plena de endividamento, ficando um tempo sem pegar dinheiro novo. Na verdade, Joinville ficará no limite das possibilidades de pagamento. O município deve R$ 365 milhões em dívida consolidada – financiamentos, instituto de previdência, etc, não se trata de débitos com fornecedores – e, por lei, podia dever R$ 1,8 bilhão. Só que tem a questão de pagamento e há muita coisa a ser paga logo (as contas estão em dia). Mas não será fácil liberar a grana do BID e do Fonplata porque o governo federal está segurando os financiamentos externos por causa do ajuste – a União é o avalista.

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Tempos jurássicos

A pré-história está presente na 77ª Festa das Flores de Joinville, com abertura nesta terça. O parque da Expoville já recebeu os dinossauros, uma forma de contar também a história do surgimento das plantas, em especial as orquídeas.