Um dia depois de ver o Sindicato de Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) confirmar o início da greve para a próxima segunda-feira, o prefeito Udo Döhler (PMDB) passou o dia de ontem em reuniões com secretários para tentar melhorar a proposta Continua depois da publicidade
de reajuste à categoria.<BR><BR>Sem conseguir chegar em algum acréscimo aos 4% que já foram apresentados, a Prefeitura publicou ontem uma carta destinada aos servidores públicos. O documento deve ser enviado hoje aos servidores como demonstração dos esforços que a administração municipal está fazendo. <BR><BR>-Temos um limite orçamentário, estamos quebrando a cabeça para ver se conseguimos algo mais, mas nessa carta explicamos todos os nossos esforços-, diz Afonso Fraiz, diretor executivo da chefia de gabinete e porta-voz da Prefeitura durante a greve.<BR><BR>A carta tenta sensibilizar os servidores explicando que o governo enfrenta dificuldades financeiras e que estudou todos os pontos apresentados pelo
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sindicato durante a negociação.<BR><BR>”(…) Chegamos a um reajuste salarial de 4%. Reconhecemos que está aquém do pedido formulado pela categoria, mas estamos dentro da nossa capacidade financeira e respeitando o limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Precisamos analisar que temos um aumento natural da folha salarial da Prefeitura de 3,2% ao ano”, escreve o governo.<BR><BR>Nas reuniões de ontem, a Prefeitura lançou hipóteses sobre como aumentar o percentual oferecido aos servidores – única proposta em que é considerada mudança. Entre as sugestões, estão o parcelamento do reajuste em mais de uma vez aumentar um pouco o percentual, para condicionando um segundo reajuste no fim do ano a um aumento na arrecadação municipal. No entanto, nenhuma das propostas foi considerada passível de ser aplicada.<BR><BR>Na sexta-feira, o Sinsej deve fazer uma nova assembleia com os servidores do município antes de dar início à greve.