As fortes chuvas que atingiram Joinville nos dias 14 e 15 de março, provocando enchentes em 27 bairros e atingido mais de 15,3 mil unidades habitacionais e 54 mil pessoas, levaram o prefeito Udo Döhler a decretar na tarde de quarta-feira (27) Situação de Emergência.

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Na sequência do decreto, o prefeito assinou ofício endereçado à Secretaria Nacional de Proteção Civil solicitando o reconhecimento federal de situação de emergência, destacando os prejuízos decorrentes do evento adverso que comprometeram a capacidade de resposta econômica e/ou administrativa do poder público municipal, que implica a necessidade de auxílio do Governo Federal para ações de assistência à população e reconstrução.

O Município espera o reconhecimento do Decreto de Situação de Emergência, por parte do Governo Federal, para reivindicar ajuda financeira da União e Estado, assim como o aval para a liberação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para as famílias afetadas.

O Decreto de Situação de Emergência foi baseado em levantamento realizado durante 13 dias pela Defesa Civil Municipal, com apoio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e Subprefeituras Regionais.

Segundo o ato, as chuvas intensas acumularam precipitações da ordem de 147 mm em 24 horas entre os dias 14 e 15 de março, correspondente a 60% da média histórica para todo o mês de março.

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O temporal provocou inundações, alagamentos e deslizamentos nos bairros Jardim Sofia, Vila Nova, Nova Brasília, Morro do Meio, São Marcos, Santos Antônio, América, Glória, Atiradores, Centro, Anita Garibaldi, Bucarein, Santa Catarina, Floresta, Itaum, Itinga, Boehmerwald, Profipo, Petrópolis, Guanabara, Fátima, Jarivatuba, João Costa, Parque Guarani, Adhemar Garcia, Ulysses Guimarães e Paranaguamirim.

Danos contabilizados em decorrência dos alagamentos

– Danos materiais em unidades habitacionais, instalações de ensino, saúde, comércio e infraestruturas atingidas – R$ 76.766.369,33

– Prejuízos econômicos públicos em serviços essenciais – R$ 416.851,34

– Prejuízos econômicos privados na indústria, agricultura, pecuária, comércio e serviços – R$ 4.225.000