Prefeitura de Joinville cobra governo do Estado por atraso em repasses

Udo Döhler diz estar sentindo um certo “desapontamento” com o governo do Estado por causa do atraso no repasse de determinados aportes de recursos. “Somos a principal cidade do Estado”, alega o prefeito de Joinville. Udo acredita que a situação deve se normalizar logo. As cobranças nas últimas semanas eram de repasses na área da saúde. “O governador também está enfrentando dificuldades financeiras”, ameniza o prefeito. Quanto ao fato de Colombo ter aparecido no programa eleitoral de Darci de Matos, adversário de Udo na disputa pela Prefeitura de Joinville, o peemedebista diz não ver problema algum – na eleição de 2012, o governador não gravou depoimento em apoio a Kennedy Nunes, o candidato do PSD à Prefeitura. Próximos desde então, Udo e Colombo não têm conservado nos últimos dias. O prefeito alega também não ter sido informado sobre reunião do governador com entidades empresariais, amanhã em Joinville, para tratar de segurança.

Em queda

A Secretaria de Meio Ambiente de Joinville notou uma redução de pelo menos 20% nos resíduos recolhidos pela coleta seletiva, aquele material levado para os galpões de reciclagem. A pasta ainda está analisando se isso ocorreu pela menor produção de lixo ou porque mais mais pessoas estão pegando os resíduos antes da coleta oficial. Seja qual a for a situação, a crise econômica é o motivo.

Atrás, na fila

A ausência da BR-280 no pacote de concessões lançado ontem pelo governo Temer não significa a desistência da União em privatizar a rodovia entre São Francisco do Sul e Porto União: representa que a estrada não é prioridade neste momento. Mas a BR-280 continua nos planos, com remotas chances de ser leiloada em 2017.

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Transferência

Pelo que é possível se ler nas atas do Conselho da Cidade de Joinville, o Ippuj deve entregar logo uma minuta do projeto de transferência do direito de construir, um instrumento urbanístico defendido há anos na cidade e ainda não adotado. Seja como for, o projeto só deve ir para a Câmara de Vereadores após a aprovação da LOT.

Redes sociais

As coligações de Darci de Matos e de Udo Döhler conseguiram liminares para a remoção de páginas de rede social consideradas ofensivas pelos candidatos. Mas, provavelmente por causa de prazos e demora na citação, o material continua no ar – com exceção parcial da página acionada por Darci, de onde foram removidos posts.

Defesa do IPTU progressivo

No documento montado para os candidatos a prefeito de Joinville, a Ajorpeme defendeu a adoção do IPTU progressivo para imóveis que não atendam função social. Em 2012, ainda no governo Carlito, o Ippuj apresentou a proposta do imposto com alíquotas crescentes para terrenos vazios. Mas a proposta só chegará na Câmara de Vereadores após a aprovação da LOT. Na área tributária, além da simplificação e redução da carga, há sugestão de elevação do ISS nos serviços prestados pelas instituições financeiras.

Competência

O TRE vai decidir qual zona eleitoral deve julgar representação da aliança de Darci contra a campanha de Udo por causa de divulgação de pesquisa.

Recuos

O decreto de redução de 30 para 15 metros de distância de obras para cursos d´água em áreas consolidadas não chegou ainda a motivar um corrida de apresentação de pedidos de licença na Secretaria de Meio Ambiente. Correria teria se o recuo tivesse caído para quatro metros, como indicava o diagnóstico socioambiental. Mas não houve segurança jurídica para redução tão drástica.

Em campanha

A nova chapa em Barra Velha, montada após a Justiça Eleitoral negar o pedido de candidatura de Claudemir Matias (PSB) após impugnação do Ministério Público Eleitoral (alegação de disputa de terceiro mandato) tem o vereador Douglas Elias da Costa (PR) como candidato a prefeito.

Insegurança jurídica

A vice de Douglas será Léia de Banca (PSB). Claudemir Matias poderia recorrer da decisão do indeferimento do registro, mas desistiu porque poderia ser criado “clima de insegurança jurídica” na cidade até que saísse uma decisão definitiva.

Histórico

“AN” traz reportagem hoje sobre assassinatos de mulheres em Joinville, com 15 casos neste ano. Há duas décadas, entre 1996 e 1998, a cidade registrou 17 mortes de mulheres ao longo desses três anos, somados. Há uma década, entre 2006 e 2008, ocorreram 16 homicídios, também ao longo de 36 meses. Agora, em menos de nove meses completos, já são 15.

Como previsto

Mauro Mariani (PMDB) e Marco Tebaldi (PSDB) confirmaram a posição já adiantada e votaram a favor da cassação de Eduardo Cunha (PMDB) na noite de segunda.

Prejuízo

O fim do convênio da multas entre a Prefeitura de Joinville e o governo do Estado trouxe mais prejuízos às polícias Militar e Civil porque ficaram sem a fatia da receita com os radares, obrigando a Secretaria de Estado da Segurança Pública a fazer repasses extras para a manutenção de veículos.

Cansaço

O rompimento houve porque o Estado queria outras regras de rateio, não aceitas pelo município. E ficou sem nada. Ainda assim, o desgaste era tão grande nessa relação, com queixas da PM devido ao atraso na liberação do dinheiro, que o fim do convênio foi encarado até como um certo alívio: pelo menos agora a polícia sabe com o que pode contar.

Debate

O Sinsej faz debate hoje com os candidatos a prefeitos de Joinville, a partir das 19h. Até segunda, segundo o sindicato, Darci, Ivan e Rodrigo haviam confirmado presença.

Paternidade

O tema das obras do governo do Estado em Joinville, muito usado por Darci, deverá ser explorado por outros candidatos.