A Prefeitura de Joinville rompeu o contrato de locação do prédio de sete andares e 13 salas comerciais que fica na Avenida Paulo Medeiros, quase em frente ao Mercado Público Municipal. Com a medida, o governo deverá poupar cerca de R$ 300 mil anuais.

Continua depois da publicidade

O edifício, locado no fim do governo do ex-prefeito Carlito Merss (PT), deveria estar sendo utilizado pela Ouvidoria e Controladoria da administração municipal, além da Vigilância Sanitária, Secretária de Integração e Desenvolvimento Econômico, Junta Militar, Junta de Recursos Administrativos Tributários e a Unidade de Fiscalização de Tributos. Mas apenas a Ouvidoria chegou a ocupar uma das salas.

O motivo para a rescisão amigável – o contrato falava que nenhuma das duas partes poderia romper o acordo ao menos que houvesse um “grande fato” – foi de que custaria mais dinheiro para levar e manter as estruturas administrativas no local, do que deixar os órgãos onde estão hoje.

Mesmo com o corte, foram pagos R$ 200 mil por oito meses de aluguel em 2012 – o custo mensal era de R$ 25 mil mensais. O valor total do aluguel, que iria até abril de 2016, era de R$ 1,27 milhão.

Continua depois da publicidade

Segundo o secretário de Administração, Miguel Bertolini, é uma determinação do prefeito Udo Döhler (PMDB) a diminuição dos custos com alugueis.

– Não havia estrutura física para comportar qualquer órgão do município -, disse Bertolini, por meio da assessoria de imprensa.

Das sete repartições que ocupariam o prédio, três estão em locais próprios da Prefeitura. A Ouvidoria foi transferida para outro prédio alugado, o Piazza Italia, que já abriga também a Junta Militar, além da Biblioteca Municipal.

Continua depois da publicidade

Na sexta, a chave do imóvel foi entregue para o ex-vereador e dono do edifício, Getúlio Ferreira. Procurado pela reportagem, Getúlio não foi encontrado e nem retornou as ligações.

LEIA MAIS:

Análise vai rever manutenção de aluguéis