A partir desta terça-feira, uma nova série de recomendações da Secretaria de Saúde de Joinville vai aumentar o cerco de proteção às grávidas, consideradas grupo de risco de contágio da gripe A. As gestantes que trabalham diretamente com o público, em ambientes de grande circulação, mesmo os privados, devem ser remanejadas de função. A medida é a terceira que tem como objetivo evitar a contaminação das grávidas.

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A primeira remanejou as gestantes da linha de frente das unidades de saúde para trabalhos burocráticos, e a segunda estendeu a norma para todo o serviço público municipal. A Secretaria da Educação, também afastou 61 funcionárias temporariamente. De acordo com a médica sanitarista Caren Albino, “no serviço público, a medida é uma determinação. No setor privado, fica na consciência de cada empresário”.

Na segunda, a Vigilância Epidemiológica reuniu um grupo para estudar a portaria assinada no fim da tarde pelo secretário da Saúde, Tarcísio Crocomo. Segundo a médica, as normas de fiscalização não ficaram definidas no encontro.

– É importante que o empresário saiba que ele pode sofrer consequências se acontecer algo grave com uma gestante que não deveria estar na função – destacou.

A Vigilância Epidemiológica irá divulgar a medida entre os empresários da Associação Empresarial de Joinville (Acij) nesta quarta. A entidade não se pronunciou sobre a medida. A presidente da Associação de Joinville e Região de Pequena, Micro e Médias Empresas (Ajorpeme), Maria Salete Rodrigues Pacheco, disse que os associados deverão discutir o assunto em uma reunião, na quinta-feira.

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– A medida é interessante, porque existe um grau de risco grande para esse grupo, mas cada empresário vai usar o seu bom senso, não vamos determinar nada.