Elas são os “olhos eletrônicos” da polícia nas ruas de Joinville, mas ficaram desatualizadas e em número muito abaixo do que é considerado ideal para uma cidade com meio milhão de habitantes.
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Instaladas em 2001, as 41 câmeras de vigilância da Polícia Militar na cidade estão com os dias contados. Prefeitura e Estado decidiram dividir custos para viabilizar a instalação de novos equipamentos em Joinville.
Além de garantir a troca dos atuais aparelhos, que são analógicos e vão dar lugar a câmeras digitais, a cidade deverá contar com mais do que o dobro dos atuais pontos em observação. Uma prioridade será o monitoramento das entradas e saídas da cidade, que ainda não têm cobertura.
– Estamos muito próximos de Curitiba e da BR-101. Muitos aproveitam para descer a serra pensando em praticar crimes aqui. É por isso que alguns pontos de acesso são considerados necessários -, destaca o secretário de Proteção Civil e Segurança Pública de Joinville, Francisco José da Silva.
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Mesma visão tem o comandante da Central de Emergência em Joinville, tenente-coronel Dirceu Neundorf.
– Se tivéssemos vigilância nos acessos da cidade, saberíamos de todos os veículos que entram na região. Essa tecnologia nos permite o acompanhamento imediato de crimes como furto, roubo e tráfico de drogas -, acrescenta.
Os bairros de Joinville, defende o tenente-coronel, também precisam de mais câmeras de vigilância, principalmente em cruzamentos e regiões de grande movimento, onde há maior índice de furtos e roubos no comércio.
– Quem sabe que está sendo filmado pensa duas vezes antes de cometer o crime -, avalia Dirceu.
Pelas contas do comandante da Central de Emergência, o ideal para Joinville seriam cerca de 250 câmeras – Florianópolis tem 284.
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Mas ainda não há certeza de quantos equipamentos a cidade receberá. Isto porque os custos serão divididos meio a meio entre Estado e município. Assim, a Prefeitura terá de acenar positivamente aos valores apresentados pela Secretaria do Estado da Segurança Pública.
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