A data-base para o acordo coletivo entre a Prefeitura de Joinville e o Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) é só em maio, mas na semana que vem as duas partes já têm o primeiro encontro de 2014.
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Para o Executivo, o encontro é uma chance de discutir algumas das promessas não cumpridas do último acordo coletivo e, principalmente, de tentar evitar a quinta greve seguida do funcionalismo público de Joinville.
No encontro, a Secretaria de Gestão de Pessoas apresentará uma forma de viabilizar o pagamento de 33% da hora-atividade dos professores, com um aumento gradual que seria feito durante seis anos.
Além disso, a administração municipal quer discutir pedidos que estão surgindo de diferentes grupos do funcionalismo. A ideia é diminuir a pauta de reinvindicações, que no ano passado contou com quase 70 itens.
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-A nossa ideia é se aproximar do servidor e realizar o que for possível dentro das nossas condições. E vamos começar agora. Ninguém quer greve, gente insatisfeita, paralisação. Estamos analisando as demandas para ver o que podemos fazer desde já-, afirma Rosane Bonessi (PMDB), secretária de Gestão de Pessoas.
Pressa para resolver
Como exemplo, Rosane cita o fato de já ter sido procurada pelas categorias dos contadores e dos engenheiros que querem mudar seu nível salarial. Segundo ela, o Executivo já começou a estudar as possibilidades de qualquer tipo de alteração.
O Sinsej também tem interesse em antecipar a pauta de reivindicações à Prefeitura.
Em ano eleitoral, o sindicato espera a resolução dos pontos periféricos antes, para depois discutir apenas o reajuste salarial. No entanto, a entidade só apresentará oficialmente seus pedidos no fim de fevereiro ou começo de março.
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-Queremos discutir tudo que for possível o quanto antes, assim como a Prefeitura. Mas temos todo um processo a seguir. A assembleia irá definir nossa pauta e o que iremos apresentar-, alega o dirigente sindical Antônio Mafra.