Há pouco mais de um mês, a Prefeitura de Jaraguá do Sul não tem mais convênio para tratar de animais silvestres machucados. O contrato com a Clínica Veterinária São Francisco de Assis, que mantinha parceria com o poder público há cerca de quatro anos, venceu em 28 de fevereiro e não foi renovado. O município havia assumido o trabalho, que é realizado na região pela Polícia Ambiental de Joinville, para agilizar os atendimentos.

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De acordo com a veterinária da clínica, Solange Benz, a maioria dos animais recolhidos pela Prefeitura e encaminhados à clínica para tratamento eram aves feridas por atropelamentos. No entanto, também foi feito atendimento a tatus e gambás machucados e animais órfãos encontrados no perímetro urbano e que não tinham condições de sobreviver sozinhos, como filhotes de ouriços, veados, capivaras, jabutis e corujas.

O diretor da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura, Aricenir Canuto, tomou conhecimento sobre o convênio para a prestação do serviço por meio da reportagem. Ele informou que entraria em contato com o setor jurídico da Prefeitura ainda na tarde desta sexta-feira para que fosse analisada a documentação que vai possibilitar a renovação da parceria com a clínica veterinária. Segundo ele, o novo contrato deve ser assinado na segunda-feira.

Um dos animais silvestres mais comuns na cidade é a capivara. Nesta semana, um grupo de roedores foi visto num terreno às margens do rio Itapocu, na rua Epitácio Pessoa, no Centro, mas nenhum deles estava machucado. As capivaras são nativas do Pantanal, vivem à beira dos rios em locais de clima quente e úmido e alimentam-se de capim e ervas.

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