Diante da promessa de greve a partir desta segunda-feira de motoristas e cobradores da empresa Coletivo Itajaí, responsável pelo transporte público urbano na cidade, o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, anunciou em um vídeo no Facebook da prefeitura medidas estudadas pelo Executivo para minimizar os efeitos da provável paralisação, que ocorreria por causa do parcelamento dos salários em duas prestações, anunciado pela empresa na sexta-feira.
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Caso a categoria decida mesmo cruzar os braços, Morastoni afirma que a prefeitura já definiu um roteiro de linhas e horários com proprietários de ônibus e vans, que ofereceriam serviço de transporte pela cidade de forma emergencial. As tarifas serão de R$ 4 para ônibus e R$ 5 para vans.
Outra medida articulada é a permissão para taxistas fazerem fretamentos, desligando o taxímetro e cobrando de cada um o mesmo valor de uma passagem de ônibus, R$ 4, para corridas acima de dois passageiros. No total, a frota estimada pela prefeitura para o plano de emergência seria de 35 ônibus, quatro micro-ônibus, 12 vans e 80 táxis.
A terceira frente defendida pelo município é a carona solidária organizada entre a própria população. O prefeito também faz um apelo aos empresários da cidade caso a paralisação se confirme nesta segunda-feira.–
– Pedimos aos empregadores de todos os setores que possam tolerar eventuais atrasos – pontua.
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Apelo contra greve e possível troca de empresa em breve
No vídeo o prefeito de Itajaí também afirma que ¿o plano A¿ é conseguir dissuadir motoristas e cobradores da ideia de greve. Por isso, Morastoni afirma que pretende participar de uma assembleia da categoria às 4h30min desta segunda-feira para pedir que eles não cruzem os braços pelo fato de que prefeitura e Coletivo Itajaí estariam em negociação para corrigir os problemas financeiros que hoje envolvem a operação do serviço.
O prefeito afirma que já há conversas com uma empresa regional que poderia substituir a Coletivo Itajaí já nos próximos dias e que permaneceria à frente dos trabalhos até que seja feita a contratação definitiva via licitação, que já foi prometida por Morastoni para este ano. Há um mês, os funcionários já precisaram fazer greve por dificuldade no recebimento de salários.