A partir da primeira semana de março, os alunos das escolas de Guaramirim ganham um reforço extra para a locomoção. Cinco novos veículos foram comprados pela Prefeitura e serão usados para o transporte escolar. Com isso, espera-se reduzir custos e avaliar o interesse ou não de manter uma frota municipal maior.

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A secretária de Educação, Claudia Chiodini, explica que a cidade dispunha de apenas dois micro-ônibus escolares – que foram queimados em um atentado ocorrido no começo de 2014. Por meio de um programa do governo federal, foi feito um pedido para o recebimento de outros ônibus – e agora essa solicitação foi aprovada. Além de R$ 847 mil em recursos federais, a Prefeitura também contou com uma emenda parlamentar do deputado Carlos Chiodini, no valor de R$ 110 mil, e houve um complemento com verbas próprias de R$ 47 mil. No total, foi investido R$ 1 milhão nos veículos.

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Dos cinco carros, dois têm espaço para 55 passageiros e um abriga 46 pessoas. Os outros dois são micro-ônibus, que podem transportar até 29 pessoas cada. No começo, apenas três dos veículos serão utilizados diariamente no transporte escolar e um deles será reservado para as viagens de classe. O quinto ônibus ficará guardado para reserva em casos de emergência.

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Por enquanto, os três veículos que entram em circulação farão o percurso de três linhas: Ilha da Figueira até o Centro; Tibagi até o Guamiranga; e Corticeira até o Caixa D?Água. Oito escolas municipais estão no trajeto dos carros e serão contempladas com o transporte. Claudia estima que, inicialmente, 180 alunos serão incluídos nos ônibus municipais. Os motoristas dos veículos já foram contatados e selecionados no concurso público feito pela Prefeitura no ano passado.

Com cerca de quatro mil alunos transportados na rede de ensino da cidade, Guaramirim terceiriza o transporte escolar. Os três ônibus próprios irão atender apenas parte da demanda e o restante do translado continua terceirizado. Claudia conta que no ano passado a Prefeitura gastou R$ 2,6 milhões com o transporte dos alunos (parte do valor vem do governo estadual, para os alunos de sua rede).

Se o uso de ônibus próprios tiver efeitos positivos, será estudada a possibilidade de aumento da frota. O benefício, segundo Claudia, seria a redução nos gastos. Para isso, o ideal seria a manutenção de 18 a 20 veículos.