A prefeitura de Forquilhinha, cidade catarinense de onde é família das três crianças encontradas mortas em Porto Rico, decretou luto de três dias no município. O prefeito Vanderlei Alexandre disse ter entrado em contato com o Itamaraty, em Brasília, para que os corpos sejam trazidos ao Brasil para as últimas homenagens. As informações são da RBSTV.
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Segundo a polícia de Porto Rico, o crime ocorreu na cidade de Ponce. Erick Martins, de 10 anos; Eileen, de oito, e Emmanelis, de seis, foram encontrados mortos em uma casa. As crianças teriam sido asfixiadas pelo pai, que foi identificado como Erik Seguinot Ramírez, de 50 anos, nascido nos EUA. Ele se enforcou após o crime.
De acordo com informações da família, a mãe das crianças, a brasileira Marlene Martins da Rocha, de 33 anos, estava em um curso nos Estados Unidos. Ela e o marido enfrentavam processo de divórcio. Houve pelo menos uma queixa de violência doméstica, em que o homem teria agredido a mulher em frente à filha de oito anos, no dia 9 de outubro deste ano. Ao saber do crime, Marlene teria sido internada.
O casal estava junto havia dez anos. O americano conheceu Marlene no Brasil. A família morou em Nova Veneza e Morro da Fumaça, cidades do Sul catarinense, antes de se mudarem para Porto Rico, o que ocorreu há aproximadamente três anos. A avó materna cuidava das crianças durante a viagem de Marlene, e não teria percebido na hora o que aconteceu.
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Segundo o portal de notícias de Porto Rico “Primera Hora”, após o caso de violência doméstica, o pai teria ficado preso por não pagar fiança; depois ele conseguiu a liberdade por quitar a fiança através de um fiador. Erik estaria, inclusive, usando tornozeleira eletrônica. O site coloca dúvidas sobre se o homem poderia ter entrado em contato com os filhos.
Segundo o site G1, o Consulado Geral do Brasil em Miami, que atende Porto Rico, informou que está em contato com a família. A irmã de Marlene, Marli Martins da Rocha, vai até a América Central para ajudar a irmã no processo.