O prefeito Cesar Souza lamentou a greve dos servidores municipais, e espera que seja mantido o mínimo de 30% do efetivo exigido por lei para os serviços essenciais:
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– Os dias parados serão descontados e se for necessário vamos entrar na Justiça – disse.
Segundo o secretário de Administração, Gustavo Miroski, o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) não apresentou nenhuma contraproposta realista diante da situação econômica da Prefeitura. Ele explica que já existem três notificações do Tribunal de Contas sobre os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal para o Município:
– Fizemos 23 reuniões desde maio para negociar, e o sindicato se mostrou irredutível. A prefeitura conseguiu apresentar uma proposta que corrige uma série de distorções, mas não podemos fazer uma negociação que vá gerar impacto financeiro de R$ 140 milhões por ano devido a Lei de Responsabilidade Fiscal – declarou.
O secretário ainda informou que o diálogo com o Sindicato se mantém aberto.
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Confira alguns pontos da proposta da prefeitura:
– Auxiliares de Sala: incorporação da gratificação específica da categoria ao vencimento e elevação de aproximadamente 20% no valor do piso
– Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias: criação de carreira específica, nos moldes da proposta do Quadro de Pessoal Civil, e elevação do piso em cerca de 15%
– Cargos de nível médio: elevação do piso para R$ 940,70.
– Reajustes no piso para auxiliares, técnicos e fiscais da área da saúde entre 15 e 30%
– Demais técnicos, assistente administrativo e fiscais de nível médio: reajuste de 22,25% no piso, passando de R$ 818,65 para R$ 1.000,00.