Uma confusão entre a prefeitura e a empresa de telefonia Oi, deixou a administração municipal, onde funcionam parte das secretarias, com os telefones cortados por vários dias na semana passada. De acordo com o secretário da fazenda André Rezende, o problema ocorreu em função de um ruído de comunicação entre os dois setores.

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Sob a alegação de que o município estaria em atraso com os pagamentos desde agosto, a empresa deixou de fornecer os serviços ao poder público. Uma reunião com os representantes da Oi e o secretário municipal na semana passada pôs fim ao problema.

– A empresa alegava débitos inexistentes. Eles cobravam uma dívida de R$1,3 milhão, dos quais ainda não pagamos R$ 270 mil, referentes a dezembro, o que ainda não dá direito ao corte do serviço – explica Rezende.

Segundo o secretário, a empresa continua cobrando débitos referentes a administrações passadas, mas que não constam no histórico documental da prefeitura. Uma próxima reunião está marcada para investigar os débitos alegados pela fornecedora do serviço.

– Nos prontificamos a auxiliar a Oi na pesquisa dessas faturas, mas de antemão, posso dizer que este consumo inexiste para a administração – comenta.

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Desde esta segunda-feira, os telefones voltaram a funcionar na prefeitura da Capital. Em nota oficial, por meio de sua assessoria de imprensa, a Oi informou, conforme o previsto em contrato, não estar autorizada a comentar o caso.