A secretária de Assistência Social de Florianópolis, Katherine Schreiner, estuda rever e organizar a distribuição de comida para moradores de rua, feita por alguns grupos voluntários, em geral à noite, no entorno da Praça XV. A alegação é de que a entrega, da forma como é feita hoje, não exige qualquer contrapartida e em muitos casos estimula a continuidade naquela situação.

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A secretária relata ter presenciado, durante uma força tarefa com o Ministério Público, um morador de rua, que estava deitado, afirmar que não iria buscar a comida daquele dia, por não gostar de estrogonofe. “Vou esperar trazerem o cachorro quente aqui”, ele teria dito.

A Secretaria já identificou mais de 40 grupos voluntários que distribuem comidas e outros donativos, e acredita que o número pode chegar a 70. A ideia é organizar essas iniciativas e centralizá-las no Centro pop, com mesas, cadeiras e lixeiras. A prefeitura estima que 800 pessoas morem na rua em Florianópolis atualmente. Ouça o Conversas Cruzadas desta segunda-feira, que discutiu a tarifa social especial do transporte em Florianópolis: