Acompanhado de autoridades municipais e estaduais, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, visitou Florianópolis nesta quinta-feira, onde participou de dois compromissos. Após uma reunião com o Conselho Municipal do Turismo pela manhã, ele foi ao ato de regulamentação da lei das Parcerias Público Privadas (PPPs) da prefeitura.

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Antes do evento, o ministro reconheceu que a cidade tem recebido poucos recursos para obras estruturais no setor do turismo. Ele afirmou que pretende “consertar esse equívoco” ao apreciar os projetos que Florianópolis enviará até sexta-feira para o Sistema de Convênios do governo federal (Siconvi), que avalia e gerencia convênios entre o governo federal e municípios.

— Florianópolis não tem recebido a atenção necessária por parte do Ministério do Turismo. São apenas quatro convênios, já em fase final, somando R$ 12 milhões. Tenha certeza de que todos os pleitos que você (prefeito Gean Loureiro) nos trouxe hoje (quinta) serão tratados com prioridade — garantiu o ministro.

Beltrão ainda elogiou a concessão do Aeroporto Hercílio Luz, de Florianópolis, destacando que o terminal receberá R$ 1 bilhão em investimentos nos próximos 30 anos. A capacidade do aeroporto, destacou o ministro, será ampliada para 14 milhões de passageiros por ano, injetando R$ 5 bilhões na economia local. Atualmente, o fluxo varia entre 3,5 a 4 milhões de passageiros.

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Prazo para inscrições termina nesta sexta-feira

Esta sexta-feira é o último dia para as prefeituras inscreverem projetos no Siconvi. Ao todo, a capital catarinense requisitou R$ 15 milhões em recursos federais, porém não há garantias de que todo esse valor seja repassado.

O principal projeto listado é o levantamento hidrográfico da Grande Florianópolis, no valor de R$ 1,5 milhão. A chamada batimetria é o marco inicial para que Florianópolis possa receber transatlânticos em Canasvieiras ou na região de Jurerê.

O estudo deve apontar onde os transatlânticos poderão navegar na baía Norte, que tem restrições por limitações de profundidade. O estudo ainda prevê a possibilidade de que embarcações menores percorram um canal pré-determinado no eixo Norte-Sul da baía.

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O segundo projeto, a um custo de R$ 3 milhões, é a unificação das trilhas da cidades, ou “trilhas manezinhas”. Segundo o prefeito Gean Loureiro, é uma excelente forma de promover o “ecoturismo”.

Um terceiro pedido é de R$ 3 milhões, para transformar a intendência do Ribeirão da Ilha em Centro de Atendimento ao Turista. Há ainda algumas solicitações menores, como sinalizações turísticas.

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