Em meio à flagrante degradação e abandono de espaços públicos por Florianópolis, notoriamente no Centro, a Prefeitura Municipal de Florianópolis lançou a primeira iniciativa do programa Floripa Social voltada à assistência de pessoas em situação de rua. O lançamento do programa, que ainda não tem cronograma de ações definido, busca através do poder executivo municipal e apoio de outras entidades resgatar as pessoas em situação de rua e inseri-las novamente na sociedade.
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O rol de ações envolve a intensificação da abordagem social com consultório de rua, reativação do Núcleo de Apoio Familiar Rodoviário (NAF) na terminal Rita Maria, abertura de 100 vagas em instituições para dependentes químicos, ampliação de 50 vagas em abrigos e casas de passagem, revitalização e expansão do funcionamento do Centro Pop para os finais de semana, cursos de profissionalização e inserção ao mercado de trabalho das pessoas em situação de rua, limpeza das ruas e conscientização das pessoas em situação de rua, integração das atividades dos voluntários aos serviços oferecidos pela Prefeitura e identificação de pessoas com problemas com a lei e mandados de prisão em aberto nas ruas da cidade.
Apresentado com pompa, as ações principais ainda não têm data para sair do papel, apesar de estarem “encaminhadas”, garante a secretaria de Assistência Social da Capital, Katherine Schreiner. Um exemplo é a reativação do NAF, que depende de negociações entre Município e governo do Estado. Katherine, no entanto, afirma que os serviços de abordagem de rua e consultório de rua já estão atuando unidos nas ruas da cidade.
— O serviço já está acontecendo, mesmo sem ter a estrutura toda montada. Isso ocorre com a abordagem e também na sede da secretária, onde emitimos passagens rodoviárias para pessoas identificadas que queiram voltar ao município de origem — aponta Katherine, que não quis estipular um tempo para as ações prometidas “para depois não ter pressão em cima dos prazos”.
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