Diante da confirmação de que os mais de mil funcionários da Iesa Óleo e Gás serão demitidos, a prefeitura de Charqueadas prepara um decreto de estado de calamidade para a cidade. De acordo com o prefeito, Davi Gilmar Souza, com a medida, o poder público terá condições de atender com maior rapidez os desempregados. As informações são da Rádio Gaúcha.
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Iesa comunica demissões aos trabalhadores de Charqueadas
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Representantes do comitê da Região Carbonífera são recebidos pelo governador Tarso Genro nesta sexta-feira. O prefeito explica que serão apresentadas quantro reivindicações: a priorização das rescisões dos trabalhadores, garantia de que o Estado colabore com o atendimento social na região, que a Fepam acelere a liberação para o Cais da Metasa e que o governo federal colabore na resolução do problema no município.
Às 14h, o Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas promoverá assembleia com os trabalhadores da Iesa. O presidente da entidade, Jorge Luiz de Caravalho, irá propor uma mobilização em frente a sede da empresa na próxima segunda-feira, data em que os funcionários serão efetivamente demitidos. Jorge avalia que só pela via judicial os funcionários terão acesso às verbas rescisórias e ao fundo de garantia.
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Um empresário de Cachoeirinha entrou em contato com o sindicato. Ele e outros empresários da Região Metropolitana pretendem absorver parte da mão de obra que será dispensada pela empresa de Charqueadas.
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