O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PSB), formalizou o convênio com sete escolas particulares para que absorvam 270 crianças de até 3 anos que estão na fila de espera das creches municipais. Nos próximos 15 dias será feito um novo acordo, para mais 165 crianças.

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A compra de vagas foi a solução encontrada para reduzir a fila única, que tem 1,7 mil crianças. Cada aluno em escola particular custará ao município R$ 1250 _ um pouco menos do que o custo por aluno nas creches do município, que é de R$ 1370.

O anúncio de que compraria vagas na rede particular aumentou a procura pela fila de espera, o que fez a prefeitura suspender temporariamente os cadastros. O sistema voltou a funcionar em agosto.

“Gestão anterior”

Duas situações noticiadas esta semana no Santa, ocorridas em cidades do Litoral, apontam para o mesmo problema: a rapidez com que as gestões municipais creditam os problemas à “gestão anterior”, esquecendo, talvez, que já estão no comando há nove meses.

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Em Penha, são as grelhas de drenagem que se quebram cada vez que passa um veículo mais pesado. Em Navegantes, é a creche sem muros _ nesse caso, a gestão anterior era do mesmo grupo político do atual prefeito.

O descaso com o que é público não pode usar “gestão anterior” como desculpa. O período eleitoral já passou e a paciência do cidadão também. É hora de mostrar trabalho.

Intermunicipal

Prevaleceu o bom senso. A prefeitura de Itajaí revogou o decreto que alterava as rotas do transporte coletivo intermunicipal, que atingiria passageiros da Praiana, Catarinense e Viação Santa Terezinha. A suspensão é até que saiam resultados de um estudo, contratado pela empresa Transpiedade, para analisar qual é o impacto da eventual mudança. Por enquanto, a suspensão das novas regras vale até 20 de novembro.

Petrobras

Depois do prefeito Volnei Morastoni (PMDB), agora foi a vez do presidente da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), Eclésio da Silva, enviar à presidência da Petrobras um pedido para que a empresa mantenha as atividades em Itajaí.

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Na quinta-feira representantes do Sindipetro PR/SC, sindicato que representa os trabalhadores da Petrobras, estiveram no terminal portuário da empresa em Itajaí, de onde saem os navios supplies, que levam suprimentos às plataformas de petróleo.

Diante do cenário de desmobilização, o sindicato tenta reverter a paralisação das atividades ou, ao menos, intermediar as transferências dos trabalhadores.