Está prevista para esta quinta-feira (6) a entrega, à prefeitura de Florianópolis, de propostas das organizações sociais (OS) para gerir a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Continente. A administração estima que a UPA comece a funcionar até fevereiro de 2019.
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Esse processo ocorre depois da aprovação da lei polêmica que autorizou a prefeitura a contratar organizações sociais para administrar serviços de saúde e educação.
– Eles vão entregar os envelopes fechados a uma comissão de seis pessoas, que analisam os envelopes, se estão correspondendo às exigências feitas no edital. A partir daí, essa comissão vai elaborar um grau de classificação e vai entregar para o prefeito a avaliação das propostas que vierem – detalhou o secretário municipal de saúde Carlos Alberto Justo da Silva.
Conforme o secretário, a comissão deve concluir o trabalho e divulgar a organização em até dois dias. A expectativa da prefeitura é de que a UPA atenda até 30 mil pacientes.
– Ela será uma referência para a parte continental. Ela vai dar suporte às unidades de saúde instaladas lá. A previsão é de que o cidadão tenha uma extensão da sua unidade de saúde e até atendimento 24 horas – explicou.
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Ainda de acordo com o secretário, mesmo definida a organização social, a prefeitura deve continuar participando do trabalho oferecido pela UPA.
– A gente entrega a gestão à organização social, mas o controle, encaminhamentos, acesso aos protocolos é a prefeitura que determina. Tudo isso tem previsão contratual, a UPA não deixa de pertencer à prefeitura de Florianópolis – informou.
Em outubro, a administração começou uma reforma no segundo andar da unidade, que deve ser concluída até março de 2019.