A Prefeitura de Joinville avalia decretar situação de emergência após alagamentos na última quinta e sexta-feira. O decreto precisa atender critérios técnicos estabelecidos e precisa ser reconhecido pelo governo Estadual e Federal antes da homologação.
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O documento é um dos fatores necessários para a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos moradores atingidos pelas chuvas. Somente depois da aprovação da União é que o município poderá encaminhar a documentação para liberar o fundo.
Durante o temporal, cerca de 130 famílias foram resgatadas e encaminhadas para as casas de familiares até a água baixar. Um casal chegou a ser encaminhado ao abrigo aberto no CEI Zilda Arns Neuman, no bairro Parque Guarani, mas neste domingo, os dois decidiram retornar à moradia, localizada no bairro Petrópolis.
A Defesa Civil, com o auxilio de um geólogo, continua o mapeamento de locais atingidos e ainda das áreas de risco. Depois da vistoria, os técnicos vão emitir um parecer técnico da situação de cada local para elaborar o formulário de verificação de risco do município. A previsão é que o parecer fique pronto nos próximos dias. O documento ainda deve compor o Formulário de Informações do Desastre (Fide) que é encaminhado à União.
— Algumas residências podem ser interditadas, onde o risco geológico seja grave que precise interditar a residência — afirma João Carlos Vieira Sobrinho, agente da Defesa Civil.
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Segundo levantamento do órgão, o número de desmoronamentos chegou a 48 nesta manhã – sendo 35 deslizamentos de terra e 13 quedas de muro – registrados em seis bairros da Zona Sul da cidade. Como o solo ainda está encharcado, a Defesa Civil alerta que ainda existe a possibilidade de registro de novas ocorrências.
O órgão recomenda a nãos realizar a retirada da terra, nos casos de desmoronamento, até que o local seja avaliado para evitar acidentes. Até às 12 horas desta segunda, sete imóveis continuam interditados e três famílias foram orientadas a ir para casas de amigos e parentes.
Até às 12 horas desta segunda, sete imóveis continuam interditados e três famílias foram orientadas a ir para casas de amigos e parentes.